segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Era uma vez um rio... Hoje, talvez só um "esgoto"

por Rodrigo Szymanski

Na tarde de domingo (16/12) decidi fazer uma caminhada e fotografar o Rio Cocal. Fotografei o Rio da Samae até o local em que o Rio Cocal se encontra com o Rio Tigre, atrás da garagem da Prefeitura.

É lamentável o estado que se encontra nosso Rio, ou melhor, posso classificá-lo como esgoto a céu aberto? Porque é lastimável o cheiro de esgoto que dissemina o “rio”. Muito mato, o capim quase cobre todo o “rio”, logo abaixo da Samae encontrei peixes mortos boiando no rio. Lixo espalhado por todo o percurso. Isso que só fotografei das pontes e locais acessíveis. Mas as imagens era daquilo que uma vez foi um rio... Hoje talvez só um "esgoto". Triste de se ver.


Na região central há uma placa de preservação do meio ambiente e indicativos de não jogar lixo, estando sujeito a multa quem jogar... Eu até dei uma risadinha, porque a questão é de chorar!

Sabemos que as fossas das casas não estão nas normas e os esgotos correm direto para o Rio, sem tratamento. Mas isso não pode continuar! É preciso que se tomem medidas drásticas para a revitalização do Rio Cocal.

Um morador do Bairro Jardim Itália, o senhor Jaime Rodrigues, que reside naquele bairro desde 1978, contava a um morador que nunca viu o Rio neste estado. Escutei a conversa e parei conversar e ele me contou: “naqueles tempos tomávamos banhos no Rio, o Rio era fundo e não este risco de água, mas aí chegou as casas, os esgotos e virou isso, acabou com tudo”.

Veja algumas fotos e pense, pense muito bem... Quem sabe alguém da FUNDAC ou da futura administração também veja e reflita com carinho.

 “Água fonte de vida...”



3 comentários:

  1. O esgoto e o lixo no Rio são consequências das atitudes imprudentes da própria população.
    Não há o que ser feito sem que haja um tratamento adequado do esgoto sanitário do Município, pois se o sistema hidro sanitário de inúmeras residências antigas estivessem de acordo com a legislação vigente, o Rio certamente não estaria tão poluído. E ainda, por consequência disso, a seca da região é um agravante em razão de tal imprudência.
    FUNDAC

    ResponderExcluir
  2. Concordo com o fato, de que o problema não é de hoje, e que as residências mais antigas, não obedeciam nenhuma legislação acerca do assunto.
    Mas acredito que se "são consequências das atitudes imprudentes da própria população", os órgãos ambientais deveriam, e devem, tomar providências para que o problema seja reduzido, é uma questão de conscientizar a população, principalmente a mais antiga, já que esses não estavam tão ligados com questões ambientais. E eu particularmente, os culpo, pela situação ambiental do planeta hoje, mas isso é outra questão....
    E sim, o poder público, digo o órgão do município responsável pelas questões ambientais, tem que tomar as "rédeas" para amenizar essa poluição!

    ResponderExcluir
  3. também olha só que estava a frente da FUNDAC. competência zero. é só ver como esta a secretaria de educação ocupada pela mesma pessoa.

    ResponderExcluir

As manifestações aqui expressas são de cunho pessoal, ficando a responsabilidade do mesmo ao cidadão, que tem total liberdade de expressão.

Todos os comentários serão postados, desde que não contenham ofensas pessoais.